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Câmara Setorial da Apicultura debate safra da primavera

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Reunião da Câmara Setorial da Apicultura na sede da Secretaria da Agricultura
Reunião da Câmara Setorial da Apicultura, na sede da Secretaria da Agricultura, em Porto Alegre/RS - Foto: Júlia Chagas/Ascom Seapi
Por Maria Alice Lussani

A situação da safra de mel nesta primavera está delicada, segundo os produtores, em todas as regiões do Rio Grande do Sul. Os efeitos do El Niño, com muitas chuvas, estão fazendo desta uma das safras mais difíceis para o setor. “Nunca vi uma situação como essa. É uma situação dramática, das três floradas que tive, todas se perderam”, relata o produtor Anselmo Kuhn.

“O tempo chuvoso e nublado está complicando a situação. Alguns produtores estão precisando alimentar os enxames para mantê-los vivos”, destaca o extensionista da Emater, José Sampaio.

Este foi um dos assuntos tratados na reunião desta tarde (06/12) da Câmara Setorial da Apicultura, que se reuniu de forma presencial e online. Na extensa pauta, foram abordados temas como a importância de uma rede de laboratórios para a apicultura, a necessidade de uma legislação específica para os produtos do mel das abelhas sem ferrão - a ser criada no Rio Grande do Sul e os estudos desenvolvidos pelo Departamento de Desenvolvimento e Pesquisa Agropecuária (DDPA), da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), nesta área.

Um dos destaques foi o informe sobre a assinatura do acordo de cooperação, nesta sexta-feira (08/12), do primeiro parque específico do mel, no Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Apicultura (CEAPIS), em Taquari, no berço da apicultura nacional. O Centro é uma parceria entre a Federação Apícola do Rio Grande do Sul (Fargs) e a Secretaria da Agricultura.

“A ideia é que tenhamos ali um centro com muitas atividades, dias de campo, recebimento de escolas, visitantes, desenvolvimento de pesquisa e muitas colmeias”, destaca o diretor do (DDPA), Caio Efron. O secretário Giovani Feltes fará a assinatura do acordo.

“Nós já estamos com 400 colmeias prontas e mais 70 meliponídeos para fazer este trabalho, que muito nos honra. Vai ser o maior parque do Rio Grande do Sul com esta temática”, destaca o presidente da FARGS, Ademir Haettinger.

Durante a reunião, foram criados dois Grupos de Trabalho (GT´s). Um para discutir a inclusão da meliponicultura no nome da Câmara, com o acordo das federações do setor, e outro para elaborar sugestões para implantação da lei 15181, que cria o PROAMEL – Programa Estadual de Incentivo à Apicultura e Meliponicultura. Os grupos terão 120 dias para elaborar um parecer, que deverá ser apresentado na próxima reunião da Câmara, prevista para maio de 2024.

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