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Citricultura é tema de Tarde de Campo em Arvorezinha

Técnicos da Seapi participaram do evento falando sobre o greening

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Tarde de campo em arvorezinha
Tarde de Campo em Arvorezinha tem a participação de fiscais da Seapi - Foto: Tiago Bald/Emater/RS-Ascar
Por Tiago Bald/Ascom Emater/RS-Ascar Lajeado

Um público de cerca de 100 pessoas, entre agricultores, técnicos, representantes de entidades e lideranças, participou na quinta-feira (26/06), em Arvorezinha, de uma Tarde de Campo Sobre Citricultura. A atividade, organizada pela Emater/RS-Ascar, prefeitura do município e empresas parceiras, foi realizada na propriedade do jovem agricultor Alisson Scheffer, da localidade de Linha Cândido Brum. O objetivo do evento foi valorizar os produtores de citros da região, especialmente em um cenário de perspectivas de crescimento para o setor.

Na ocasião foram cinco estações de trabalho, em que foram discutidos temas como produção de mudas e comercialização; plantio, adequação do terreno e calagem; prevenção ao greening; análise foliar, de solo e controle da escama-farinha e produção de calda sulfocálcica. "A ideia geral do encontro foi promover a troca de experiências em uma atividade que é essencialmente de agricultura familiar e que tem tido a sua sanidade como um grande diferencial", aponta o extensionista da Emater/RS-Ascar, Júlio Marcon.

A propósito do tema, a questão do greening teve novamente destaque, em uma estação que contou com a presença de profissionais da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). Na parcela, coordenada pelos fiscais agropecuários Danielle Oliveira da Rosa e Rui Ragagnin, foram abordadas as formas de contaminação, as características do inseto vetor, os sintomas na planta e o que fazer se houver suspeitas. "O greening é a mais severa das doenças da citricultura e o manejo inadequado pode ser fatal para o pomar", salienta Danielle. 

Para os profissionais, a principal forma de controle da doença, que permanece sem focos identificados no Estado, é a prevenção. "É adquirir mudas sadias de viveiros telados, que tenham certificado, origem, e que atendam à legislação fitossanitária", exemplifica Ragagnin. Os técnicos também apresentaram o Plano de Contingência do greening, mostraram uma armadilha com a diaforina, o inseto vetor da bactéria HLB, e as armadilhas amarelas de monitoramento.  

Já o espaço destinado ao debate sobre análise de solo e de folha buscou responder não apenas às formas de coletar adequadamente o solo, mas também qual o tipo de adubação adequada durante o pré-plantio e a fase de crescimento.

Responsável pela estação, o extensionista da Emater/RS-Ascar Julio Marcon também apontou as formas corretas de se fazer coleta para análise foliar e as formas de controle da cochonilha, conhecida como escama-farinha. "Claro que estamos falando de uma série de manejos e, em caso de dúvidas, os técnicos da Emater sempre poderão contribuir", afirmou. Para o anfitrião do dia esse tipo de ação é extremamente importante por permitir conhecer outras realidades e experiências. "É mais uma forma de evoluirmos na atividade", pondera Allisson.

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