Irga oficializa pedido ao Mapa para se tornar entidade certificadora
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A Diretoria Executiva do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) entregou, nesta quinta-feira (22/2), um pedido formal ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para ser reconhecida como entidade certificadora para vistoria das lavouras de Arroz do Rio Grande do Sul. O documento foi entregue ao secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, e ao diretor de Política de Financiamento ao Setor Agropecuário, Wilson Araújo, durante a 34ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas, evento que ocorre até sexta-feira (23/2) na Estação Experimental Terras Baixas da Embrapa Clima Temperado, em Capão do Leão.
O Irga vem contribuindo para o Plano Safra 2023/2024 do Mapa por meio do Programa do Selo Ambiental da Lavoura de Arroz Irrigado do Rio Grande do Sul. Caso a autarquia se torne uma Entidade Certificadora, isso oportunizará que os produtores que cumprem os sistemas de produção ambientalmente sustentáveis tenham a redução das taxas de juros para recuperação de pastagens e premiação para os produtores rurais que adotam práticas agropecuárias consideradas mais sustentáveis.
O pedido foi entregue no estande do Irga no evento pelo secretário adjunto da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Márcio Madalena, pelo presidente do Irga, Rodrigo Machado, e pelos diretores Claudio Cava (administrativo), Ailton Machado (comercial) e Flávia Tomita (técnica).
Uma das principais credenciais do instituto para se tornar uma entidade certificadora é o Selo Ambiental promovido pela Seapi e Irga, que concede certificados aos orizicultores que se destacam pela preocupação ambiental. O selo exige dos produtores que se candidatam a recebê-lo uma série de critérios voltados à sustentabilidade e legislação ambiental.
Criado na safra de 2008/2009, o selo tem por objetivo promover a sustentabilidade ambiental do sistema de produção de arroz irrigado. Além de garantir aos empreendimentos agrícolas reconhecimento quanto ao uso de práticas ambientais e sociais corretas na lavoura de arroz irrigado. Também, melhorar a gestão da propriedade rural, reduzir custos agregados ao processo produtivo, contribuir para agregação de valor ao produto e incentivar a produção de arroz dentro dos princípios da segurança do alimento.