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Brasil comunica encerramento de foco de doença de Newcastle à OMSA

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Três barreiras sanitárias continuarão atuando na região
Três barreiras sanitárias continuarão atuando na região - Foto: Julia Chagas/Seapi
Por Elaine Pinto

O Ministério da Agricultura e Pecuária encaminhou à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), ao final desta quinta-feira (25/7), relatório que comunica o encerramento do foco de doença de Newcastle no Rio Grande do Sul.

O documento informa à entidade internacional que a investigação epidemiológica conduzida pelo Serviço Veterinário Oficial nas áreas de perifoco (a três quilômetros do foco) e de vigilância (a dez quilômetros do foco) não identificou nenhum animal com sinais clínicos compatíveis com a doença de Newcastle. 

"A notificação à OMSA foi possível depois de duas medidas: a finalização da desinfecção da propriedade positiva e o avanço da vigilância no raio de três e dez quilômetros, ações conduzidas pela Secretaria. O cenário que encontramos lá deu a segurança técnica para essa tomada de decisão", destaca a diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDA/Seapi), Rosane Collares. 

Vigilância ativa

A Secretaria da Agricultura concluiu, nesta sexta-feira (26/7), as visitas a todas as 858 propriedades com criações avícolas no raio de dez quilômetros a partir do foco.

"Ontem finalizamos as revistorias dentro da área de perifoco. A partir de sábado, iniciaremos revisitações a granjas comerciais na zona de vigilância e uma terceira visita a granjas comerciais na zona perifocal", detalha o diretor adjunto do DDA/Seapi, Francisco Lopes.

A partir das 19h desta sexta, serão mantidas três barreiras sanitárias, que estarão funcionando, ininterruptamente, em dois pontos na área de perifoco e em um local dentro da zona de vigilância.

Desinfecção concluída

Etapa importante na contenção do foco e na comunicação de seu encerramento, a desinfecção completa da granja comercial que apresentou teste positivo para a enfermidade, em Anta Gorda, foi concluída nesta quinta-feira pela Seapi.

Assim que saiu o resultado positivo para doença de Newcastle, em 18 de julho foi realizada a depopulação total da granja, que se encontrava com 7 mil aves abrigadas quando o foco foi confirmado. As carcaças foram descartadas por enterrio, conforme preconizado no Plano de Contingência de Influenza Aviária e doença de Newcastle.

"No dia seguinte, 19 de julho, o processo de desinfecção da granja teve início, com a remoção da cama do aviário, resíduos de composteiras e limpeza e desinfecção meticulosa geral do estabelecimento, que se encerrou no dia 25 de julho", conta Francisco.

A granja que teve o foco confirmado ficará interditada por um período mínimo de 42 dias, a contar do encerramento do foco. Ao final do prazo, poderá trazer uma carga de aves para o local, em quantidade que não ultrapasse 20% da capacidade do galpão.

"Essas aves deverão ser testadas com 15 e 30 dias e ficarão alojadas até os 42 dias, para então serem abatidas", informa o diretor adjunto.

Todas as suspeitas da doença de Newcastle, que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita em aves, devem ser notificadas imediatamente à Secretaria da Agricultura, por meio da Inspetoria ou Escritório de Defesa Agropecuária, pelo sistema e-Sisbravet ou pelo WhatsApp (51) 98445-2033.

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