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Secretaria da Agricultura marca presença no encontro Pré-Cop30

Engenheiro florestal da Seapi participa do painel “A Contribuição da Cadeia do Agronegócio na Agenda do Clima”

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Da esquerda para a direita: Brilhante, Francisco Turra, Rodrigo Lopes, Ana Amélia Lemos e Marcino Fernandes Rodrigues Júnior. - Foto: Divulgação/Seapi
Por Darlene Silveira

O coordenador do Plano ABC+ RS e engenheiro florestal da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Jackson Brilhante, participou, nesta quinta-feira (12/6), do evento Diálogos Sustentáveis Ilades Pré-Cop30, que ocorreu na Associação Leopoldina Juvenil. Ele falou no painel “A Contribuição da Cadeia do Agronegócio na Agenda do Clima”. A promoção foi do Instituto Latino-Americano de Desenvolvimento Econômico e Sustentável (Ilades). O evento é considerado pré-COP 30, a conferência global da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o clima, que ocorre em novembro em Belém, no Pará. 

Brilhante abordou a importância de haver uma política pública de descarbonização e sustentabilidade, como o Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono, presente no Brasil há 15 anos.  “É uma política de Estado que promove a redução das emissões e a adaptação da mudança do clima. Então, o setor agropecuário já vem cumprindo seu papel nesse sentido”, afirmou Brilhante. 

Segundo ele, na primeira fase do plano ABC +, de 2010 a 2020, o Brasil expandiu cerca de 50 milhões de hectares com práticas sustentáveis. “E a meta era 35 milhões de hectares. Para ter uma ideia, uma área de 50 milhões de hectares equivale a uma vez e meia o tamanho do território da Alemanha”, ilustrou o engenheiro florestal. “E hoje o plano ABC + está na segunda fase, de 2020 a 2030, onde a meta é expandir 70 milhões de hectares em nível nacional, gerando uma redução de cerca de um bilhão de toneladas de CO2”, explicou.

Conforme Brilhante, em muitas dessas práticas o Rio Grande do Sul é pioneiro. “Como por exemplo, nos sistemas plantio direto, bioinsumos, integração lavoura-pecuária. O Estado é o terceiro no Brasil com maior área, cerca de 2,2 milhões de hectares com a adoção dessas práticas, mostrando a importância de ter uma política pública forte para que se consiga dar mais resiliência ao sistema de produção”. 

Nesse contexto, de acordo com Brilhante, o setor agropecuário é talvez o único que tem uma importância-chave na agenda de mudança do clima. “Ele é parte da solução, onde a adoção dessas práticas promove o aumento de carbono do solo, e esse elemento faz com que a gente consiga ter um solo com maior qualidade, com maior capacidade de infiltrar água, armazenar nutrientes. Um solo vivo, com muitos micro-organismos, com bastante atividade biológica”. 

Participaram também do painel o ex-ministro da Agricultura e presidente do Conselho da empresa Be8 Energy, Francisco Turra; a jornalista e ex-senadora Ana Amélia Lemos, sócia da NK Consultores; o jornalista e apresentador Rodrigo Lopes; e o advogado e presidente do Ilades, Marcino Fernandes Rodrigues Júnior, mediador do evento.

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