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Agricultura anuncia que auditoria do Mapa para evolução do status sanitário da aftosa será em setembro

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Estudo realizado em 2018 pela Seapdr sobre a circulação viral da febre aftosa constatou inexistência do vírus no Estado
Estudo realizado em 2018 pela Seapdr sobre a circulação viral da febre aftosa constatou inexistência do vírus no Estado - Foto: Fernando Kluwe Dias

A auditoria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que vai avaliar as condições sanitárias do Rio Grande do Sul para evoluir para o status de zona livre de febre aftosa sem vacinação ocorrerá na primeira quinzena de setembro. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (11) pelo diretor do Departamento de Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) e coordenador técnico da Câmara Setorial da Carne Bovina, Antônio Carlos de Quadros Ferreira Neto, durante reunião da Câmara.

A última auditoria feita pelo Mapa ocorreu em novembro de 2017 e apontou 32 inconformidades, entre questões técnicas e administrativas. De acordo com o diretor, a maioria dos pontos avaliados naquele ano já foi solucionada ou está em vias de solução. O pedido de auditoria Mapa no sistema de defesa sanitária animal foi formalizado pelo secretário da Agricultura, Covatti Filho, em julho.

O Rio Grande do Sul está no Grupo 5 do Ministério da Agricultura, junto com Santa Catarina (que já é zona livre de febre aftosa), Paraná (que deve ter o status definido em setembro), além de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A previsão inicial para este grupo era de ter vacinação até 2021 e reconhecimento de zona livre da doença em 2023.

Data foi divulgada em reunião da Câmara Setorial da Carne Bovina, na Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural
Data foi divulgada em reunião da Câmara Setorial da Carne Bovina, na Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural - Foto: Emerson Foguinho/Seapdr

Um estudo realizado no ano passado pela Seapdr sobre a circulação viral da febre aftosa constatou a inexistência do vírus no Rio Grande do Sul. E o trabalho da fiscalização do rebanho para obter este resultado é contínuo. Só em 2018 foram fiscalizadas 18.122 propriedades rurais, totalizando 1.053.527 animais, além de 9.967 agropecuárias que vendem a vacina contra a febre aftosa.

O sistema de combate à febre aftosa desenvolvido pela Seapdr inclui ainda o aumento do número de médicos veterinários oficiais (128 em 1998 e 324 em 2019), 97% das propriedades com georreferenciamento, uma legislação de defesa animal robusta, estudos sistemáticos de circulação viral e análise de risco e o resultado célere das amostras, em até 72 horas.

Os últimos focos de febre aftosa no Rio Grande do Sul foram registrados em 2001. No Brasil, em 2005. A discussão sobre a febre aftosa também vai ocorrer na Expointer, em Esteio, no dia 30 de agosto, durante o 1o Fórum Nacional do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa).

Também participaram da reunião da Câmara Setorial da Carne Bovina o secretário adjunto da Agricultura, Luiz Fernando Rodrigues Junior; a chefe da Divisão de Defesa Sanitária Animal da Seapdr, Rosane Collares; representantes do Mapa, de secretarias de Estado, técnicos, pesquisadores e entidades representativas do setor.

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