O Departamento de Saúde Animal (DSA), ligado à Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), reconheceu e agradeceu, por meio de ofício, o esforço do serviço veterinário oficial e do setor produtivo do Rio Grande do Sul na busca pela concessão do certificado de área livre de febre aftosa sem vacinação junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). O novo status sanitário do Estado foi conquistado no último dia 27 de maio, durante a 88ª Assembleia Geral da OIE em Paris.

O diretor do DSA, Geraldo Marcos de Moraes, destacou que a parceria entre os setores público e privado, que compartilham responsabilidades, foi a base fundamental para os avanços. “Esse reconhecimento é de suma importância para o país e impacta positivamente em toda cadeia produtiva do agronegócio brasileiro”, afirmou Moraes.

O DAS encaminhou à SEAPDR o certificado oficial recebido da OIE. O documento atesta que o reconhecimento do Rio Grande do Sul como zona livre de febre aftosa sem vacinação ocorreu em conformidade com o Código Sanitário para os Animais Terrestres da organização. Lembra ainda que a existência de qualquer situação epidemiológica relacionada à febre aftosa no Brasil deverá ser comunicada imediatamente.

A conquista da nova condição sanitária foi festejada pelos gaúchos que buscam ampliar as vendas e acessar mercados exigentes até então fechados para a proteína animal produzida no Rio Grande do Sul. Somente o segmento da suinocultura do Estado projeta um incremento anual de mais de R$ 1,2 bilhão com a comercialização de carnes a partir deste novo status.